A Casa Branca cumpriu a promessa feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao brasileiro, Jair Bolsonaro, de apoiar a candidatura do Brasil à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.
A promessa de Trump a Bolsonaro havia sido feita quando da visita do brasileiro a Washington, no mês de março.
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) retomou as negociações entre Estados Unidos e europeus para a adesão de novos países-membros à entidade, entre os quais o Brasil. O encontro anual da organização, com sede na capital francesa, foi marcado pela manifestação oficial do apoio americano à candidatura brasileira, que já havia sido prometido por Donald Trump durante a visita de Jair Bolsonaro, em março. O cronograma e o formato das adesões, no entanto, permanece em aberto, dependendo do sucesso de um consenso em futuras discussões.
Através da rede social Twitter, o Itamaraty comemorou a concordância dos Estados Unidos:
“Hoje na OCDE os EUA expressaram de modo claro e oficial seu apoio ao pleito do Brasil de ingressar na OCDE, uma prioridade do Presidente Jair Bolsonaro. O Brasil agradece o gesto de confiança e está pronto a trabalhar com todos os membros e Secretariado no processo de acessão. Passo decisivo!”
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) constitui foro composto por 35 países, dedicado à promoção de padrões convergentes em vários temas, como questões econômicas, financeiras, comerciais, sociais e ambientais. Suas reuniões e debates permitem troca de experiências e coordenação de políticas em áreas diversas da atuação governamental.
Entre as várias organizações que atuam e influenciam a realidade dos Estados, empresas e organizações internacionais, a OCDE representa uma das maiores em termos numéricos. Cerca de 200 comitês, grupos de trabalho e forças tarefa recebem mais de 40.000 funcionários de governo, membros da sociedade civil, instituições de pesquisa e representantes do setor privado em mais de 2.000 reuniões anuais. Seu Secretariado, composto por 2.500 funcionários, publica aproximadamente 250 documentos por ano e administra um orçamento de mais de 342 milhões de euros.