Após rejeitar a abertura de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) tornou-se bem conhecido e visível em vários conteúdos nas redes sociais. Um desses conteúdos afirma que o parlamentar tem seu nome em 23 processos no Tribunal.
Realmente o nome do Senador consta, alguns desses processos são pelo fato de ele ser Sócio de um escritório de advogados em Minas Gerais; e com vários processos tramitando no STF. Mantendo-se na Presidência do Senado continuaria tendo uma aproximação generosa com as Cortes Superiores e levaria seu escritório para bem mais perto das mesas onde estão a maioria desses casos defendidos pelo escritório.
Já é de conhecimento público a aproximação do Senador Rodrigo Pacheco com o Ministro do STF Alexandre de Moraes, e até mesmo o fato de Moraes estar literalmente “fazendo campanha” abertamente para a eleição de Pacheco para a Presidência do Senado. Mas o que fica mais evidente é o fato de, para qualquer processo de impedimento contra um Ministro do Supremo, precisa passar pelas mãos do Presidente do Senado. É ele quem pauta tal Ação. E fica evidente a questão de interesses pessoais de ambas as partes para que esses processos não sigam para o plenário do Senado.
As duas posições, onde uma interfere diretamente na outra, vem deixando a população inquieta e buscando alternativas para sair dessa dependência ou situação de refém.
A imprensa de todo o país vem noticiando a impressionante disposição de Alexandre de Moraes, pressionando outros Senadores para elegerem Pacheco, mostrando um vínculo e um interesse pessoal de ambos, extremamente danoso à Democracia e à República.
Edição: Ronaldo Ribeiro
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