Medida foi confirmada pelo Ministério da Defesa após primeira reunião do novo Comandante do Exército com o Alto Comando.
A posse do Tenente-Coronel Mauro Cid no comando do Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia, foi cancelada pelo Ministério da Defesa. Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro – que o nomeou para a nova função em seus últimos dias no cargo – o Tenente-Coronel foi o pivô da queda do primeiro Comandante do Exército do governo Lula, General Júlio César de Arruda, demitido no sábado justamente por não ceder à pressão do Presidente Lula a retirar o Ten Cel Mauro Cid do novo Comando.
A escolha dos nomes dos oficiais para comandarem Unidades Militares seguem critérios rígidos como formação, capacidade técnica, ficha comportamental, intelecto, colocação/notas nos cursos de formação, liderança, e outros quesitos mais aprofundados. Essa escolha é exclusiva do Comando das Forças, em conjunto com o seu Alto Comando/Estado Maior. Jamais houve interferências externas ou questões políticas que alterassem as regras internas de tal ação militar, justamente para não macular a qualidade operacional das Forças Armadas do país.
O cancelamento da posse foi acertado pelo novo comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, durante a primeira reunião de sua gestão com o Alto Comando do Exército, nesta terça-feira (24). Oficialmente, o cancelamento da posse foi um pedido do ex-ajudante de ordens para que ele tenha tempo para se defender das investigações em curso.
Uma parcela significante de Oficiais Generais, Oficiais Superiores, Oficiais Subalternos e Praças afirmam categoricamente que estão vivendo uma temporada de “caças às bruxas”. Essa mesma parcela tem trazido preocupações ao Comando da Força Terrestre, assim como na Marinha e Força Aérea; por entenderem o risco de início de “pequenos motins”, comprometendo diretamente os dois principais pilares do universo militar, a hierarquia e a disciplina. Mensagens vazadas de grupos de militares das três forças e em todas as patentes ou graduações, mostram uma certa revolta ou descontentamento da tropa com o novo comandante, receosos com a aproximação “estranha” do novo Comandante com o presidente, que teve sua vida dedicada ao socialismo e que recentemente foi o personagem principal do maior escândalo de corrupção que se tenha notícia na história.
O Ten Cel Mauro Cid é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento no vazamento de informações sigilosas de uma apuração sobre um suposto ataque hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Edição: Ronaldo Ribeiro
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