O Comandante do Exército, General Tomás Paiva, foi gravado enquanto defendia durante uma reunião com subordinados, o resultado eleitoral que deu vitória à Lula; e que os militares, após um trabalho de fiscalização, não identificaram qualquer tipo de fraude no processo.
A declaração foi dada a oficiais do Comando Militar do Sudeste, no dia 18 de janeiro, às vésperas de assumir o Comando da Força, gravada por um participante da reunião e divulgada pelo podcast Roteirices.
No dia 20 de janeiro, Tomás Paiva afirmou publicamente que o resultado das urnas eletrônicas deveria ser respeitado, fazendo a primeira manifestação pública de um Comandante Militar desde os atos de 8 de janeiro.
“Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste”, afirmou o General.
O vídeo foi visto por auxiliares de Lula como um sinal de que Tomás cumpriria as ordens de Lula, ao invés de se contrapor, como ocorreu com o Comandante anterior.
Em conversas reservadas, no entanto, Tomás negou que tenha publicado a gravação do discurso legalista à tropa para influenciar na demissão de Arruda.
No dia 21/1, Lula demitiu o General Júlio César de Arruda do Comando do Exército e o substituiu por Tomás Paiva.
Em seguida o General Tomás se encontrou com Lula para se apresentar e confirmar a promoção. O militar fez uma promessa ao petista: disse que, sob seu comando, acabará com a politização nos quartéis.
No áudio gravado durante a reunião, também é possível identificar Paiva falando sobre a participação do Exército na fiscalização do sistema eleitoral.
“Ele (Bolsonaro) teve mais votos nessa eleição do que ele teve na outra. Então, a diferença nunca foi tão pequena. Foi mínima. E aí o cara fala assim: ‘pô, general, mas teve fraude”. Nós participamos de toda a fiscalização, fizemos relatório, fizemos tudo. Constatou-se fraude? Não”, frisou Tomás.
Eleições 2022
Representantes das Forças Armadas participaram da fiscalização do pleito a convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em relação ao pleito passado, o comandante enfatizou que a ficou a “sensação” de que houve irregularidades devido o resultado bastante apertado da vitória de Lula sobre Bolsonaro. Por outro lado, ele reforçou que os militares se incumbiram de fiscalizar o processo e nada foi constatado.
“A gente [Forças Armadas] participou da comissão de fiscalização [das eleições]. Não aconteceu nada, não teve nada. Tanto que teve um relatório do Ministério da Defesa que foi emitido e que fala que não foi encontrado nada naquilo que foi visto. Agora, o processo possivelmente pode ter falhas que têm de ser apuradas, falhas graves, mas não dá para falar com certeza que houve irregularidades”. reforçou.
“Este processo eleitoral que elegeu o atual presidente e que não elegeu o ex-presidente foi o mesmo processo eleitoral que elegeu majoritariamente um Congresso conservador. Elegeu majoritariamente governadores conservadores”, falou o general.
Edição: Ronaldo Ribeiro
Fonte: “A Trombeta”
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