Chineses venderam vacinas falsas contra pólio, tétano e difteria.

Um escândalo sanitário colocou a China em estado de alerta depois da descoberta de que um lote de vacinas falsas foi aplicado em bebês de menos de três meses. Na ocasião, o Presidente chinês, Xi Jinping, pediu sanções severas contra a companhia Changchun Changsheng.
A empresa teria vendido mais de 250 mil doses de vacina contra a difteria, o tétano e a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. O CFDA, organismo chinês que autoriza a comercialização de alimentos e medicamentos, já havia anunciado a interrupção da produção de uma vacina contra a raiva produzida pela mesma empresa, depois de uma inspeção.
“A violação de leis e regras na produção das vacinas é inadmissível e chocante”, disse Xi Jinping. “As autoridades e os serviços envolvidos devem dar a merecida importância ao caso, e fazer uma investigação para estabelecer os fatos e as responsabilidades de cada um”. Cinco responsáveis da companhia farmacêutica foram detidos para interrogatório.
Ações de empresas farmacêuticas chinesas caíram na bolsa. O caso faz parte de uma longa série de escândalos na China envolvendo a indústria alimentícia e de medicamentos. As ações dos principais produtores chineses de vacinas despencaram na semana do escândalo. Os valores dos títulos da Changchun Changsheng recuaram mais de 10%. A indústria ainda produz a maior parte das vacinas contra a raiva do país.
Por: Ronaldo Ribeiro
Fonte: UOL e Portal G1 (2018)

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